Plano de investimentos da NOA eleva experiência do passageiro e aprimora infraestrutura do Aeroporto de Internacional de Macapá

Empreendimento está recebendo uma série de intervenções que beneficiam segurança e eficiência operacional, além de conforto das instalações

 

Foto: Patrícia Lanini – Divulgação NOA

 

No mês em que completa dois anos sob a gestão da Norte da Amazônia Airports (NOA), o Aeroporto Internacional de Macapá avança com investimentos para incrementar a eficiência e a segurança das operações aéreas, além de promover melhorias para elevar a qualidade da experiência dos passageiros que embarcam e desembarcam na capital amapaense.

 

Entre as entregas já realizadas, está a homologação das RESAs (do inglês Runway End Safety Area), ou Áreas de Segurança de Fim de Pista, nas cabeceiras 08 e 26. As RESAs são áreas simétricas localizadas nas duas extremidades da pista, que têm como objetivo reduzir o risco de danos a aeronaves que realizem o toque antes de alcançar a cabeceira ou que ultrapassem o fim da pista durante o pouso. Projetadas e construídas pela concessionária, as estruturas foram homologadas após avaliação positiva da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

 

O empreendimento também já recebeu nova sinalização horizontal no pátio de aeronaves, realizou reposicionamento dos sistemas de drenagem e segue em processo de requalificação da pista e das taxiways, adequando as estruturas às mais rigorosas normas da aviação civil.

 

Com foco em ampliar a precisão dos pousos e garantir mais segurança mesmo em condições climáticas adversas, a NOA implementou e segue avançando no processo de homologação do PAPI (Precision Approach Path Indicator) na cabeceira 26, um auxílio visual de precisão que orienta os pilotos durante o procedimento de aproximação.

 

Novo PAPI foi implantado e está em processo de homologação. Foto: Patrícia Lanini – Divulgação NOA

 

Outras intervenções nas áreas de operação incluem requalificação de toda a sinalização vertical, implantação de biruta, melhorias nas instalações hidráulicas e elétricas, intervenções nos sistemas de redes e eletrônicos e aprimoramento da cerca operacional.

 

Marco Antônio Migliorini, diretor-presidente da Norte da Amazônia Airports, destaca o compromisso da concessionária com a melhoria contínua da infraestrutura operacional do aeroporto. “O Aeroporto Internacional de Macapá passa por intervenções relevantes, viabilizadas pelos investimentos da NOA, que fortalecem a segurança das operações e tornam a jornada dos passageiros ainda melhor. A homologação das RESAs, somada ao andamento de outras ações na área de operações e no terminal de passageiros, é parte de um plano estruturado para elevar o padrão técnico do aeroporto e ampliar sua capacidade de atender novas rotas com confiabilidade. Todas essas entregas fazem parte de uma visão de longo prazo, voltada à qualificação da infraestrutura e à oferta de uma experiência mais segura e confortável aos nossos clientes.”

 

Nova sinalização horizontal. Foto: Patrícia Lanini. Divulgação NOA

 

As intervenções atualmente em andamento estão em total conformidade com a Fase IB da concessão e incluem, ainda, ações que vão além das metas definidas pelo poder concedente.

 

Mais conforto e conveniência aos clientes

Com foco em elevar a qualidade do atendimento e promover uma experiência mais acolhedora e organizada, a concessionária vai realizar melhorias no sistema de climatização, intervenções nos sistemas elétricos e hidráulicos, além de novidades em ambientação e sinalização do terminal de passageiros, com nova identidade visual.

 

Ampliando as possibilidades de operação, também está prevista a readequação e a climatização de uma terceira ponte de embarque, estrutura que havia sido entregue inoperante para a gestão da NOA.

 

O projeto de melhorias contempla também a criação de um ambiente mais acolhedor para passageiros neurodivergentes, com a implantação de uma sala multissensorial na área de embarque. Com 47m², o espaço contará com mobiliário adequado, piscina de bolinhas, coluna de bolhas iluminadas, iluminação suave e outros elementos projetados para oferecer conforto e acessibilidade às pessoas com hipersensibilidade sensorial. O ambiente projetado vai contribuir para redução de sobrecarga sensorial e para a regulação emocional de pessoas autistas ou sensíveis à movimentação intensa do terminal.

 

Outros destaques são a renovação do mobiliário, que contempla novas longarinas, conjuntos de mesas e cadeiras para a praça de alimentação, além de novidades no mix comercial.

 

Segundo Artur Thiago Costa, diretor financeiro da NOA, a proposta é oferecer ainda mais conforto e comodidade. “Ampliar os espaços comerciais significa disponibilizar maior variedade de produtos e serviços, além de abrir portas para novos negócios no aeroporto. Nosso foco é proporcionar um ambiente confortável, acolhedor e repleto de conveniências que atendam às necessidades dos nossos passageiros. Além disso, a inclusão de novos empreendimentos beneficia a criação de novos postos de trabalho, contribuindo para o desenvolvimento integrado da região”, destaca.

 

Recentemente, o aeroporto inaugurou a Sala VIP The Lounge, a primeira área VIP da história do empreendimento, e também uma loja da Doce Pará. Entre as novidades previstas para os próximos meses, estão a primeira loja da Living Heineken no estado do Amapá, além de unidades da Nescafé, Casa Qualicon e Gutes.

 

The Lounge é a primeira Sala Vip do Aeroporto Internacional de Macapá. Foto: Divulgação Global Lounge

 

Certificação Operacional da ANAC

Enquanto avança com importantes investimentos, o Aeroporto Internacional de Macapá obteve um reconhecimento relevante neste ano: a Certificação Operacional emitida pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil). O reconhecimento comprova conformidade com as mais rigorosas exigências operacionais e destaca a qualidade da gestão da NOA no cumprimento de requisitos como infraestrutura, manutenção, resposta a emergências, gerenciamento de risco de fauna, procedimentos operacionais e disponibilidade de equipamentos essenciais à segurança das operações.

 

De acordo com Migliorini, o reconhecimento é resultado de uma gestão orientada pela segurança e pela melhoria contínua. “Desde o início da concessão, nosso trabalho tem sido pautado por investimentos consistentes e pela adoção das melhores práticas do setor. A certificação operacional chancela esse esforço e eleva o aeroporto a um novo patamar de confiabilidade e competitividade. Um aeroporto certificado é aquele cuja segurança e excelência operacional são atestadas pela Anac”, afirma o executivo.

 

Além de obter a certificação, a NOA superou metas definidas pelo poder concedente. O contrato de concessão previa a adequação da infraestrutura para operar com aeronaves código 3C. No entanto, com os investimentos adicionais realizados pela concessionária, o Aeroporto Internacional de Macapá foi habilitado para receber aeronaves maiores, de código 4C, como o Airbus A321 e o Boeing 737 MAX, inclusive em voos noturnos. A medida amplia o potencial de conectividade do estado e contribui diretamente para a integração regional.

 

Impacto social

Desde que assumiu a gestão do Aeroporto Internacional de Macapá, a NOA intensificou a interlocução com companhias aéreas e com o poder público, viabilizando o lançamento da conectividade direta com o Aeroporto de Guarulhos (SP). Também passou a disponibilizar o espaço gratuitamente para a realização de eventos de relevância social, como a 21ª edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, sediada pela primeira vez no aeroporto, e a 2ª Corrida do Turismo do Amapá.

Ciência e pesquisa: Aeroporto Internacional de Macapá colabora com estudo que analisa clima urbano da capital amapaense

Sensores instalados no sítio aeroportuário por pesquisadores da Universidade Federal do Pará vão coletar dados meteorológicos nos próximos meses

 

 

Foto: Divulgação NOA

 

Sob a gestão da Norte da Amazônia Airports (NOA), o Aeroporto Internacional de Macapá está reafirmando cada vez mais seu compromisso não apenas com operações seguras e eficientes, mas também com ações que gerem valor real para a sociedade, incluindo práticas voltadas à sustentabilidade e ao estudo das mudanças climáticas. Por isso, desde junho, o empreendimento está colaborando com um estudo científico que vai coletar e analisar dados sobre o clima urbano da capital amapaense.

 

Liderados por Pedro Hugo Oliveira Moreira e Alan Cavalcanti da Cunha, pesquisadores do curso de Pós-Graduação em Biodiversidade e Biotecnologia da Universidade Federal do Pará (UFPA), os trabalhos estão sendo executados por meio da instalação de um sensor que coleta dados de temperatura e umidade relativa do ar nas dependências do sítio aeroportuário. Com isso, os cientistas pretendem traçar novas alternativas que visem a melhoria do conforto térmico urbano da capital amapaense.

 

De acordo com os acadêmicos, as coletas das informações meteorológicas estão sendo realizadas em três momentos distintos – na transição entre os períodos secos e chuvosos e nas temporadas áridas e com maior pluviosidade. Desta forma, a finalização dos trabalhos de campo relacionados à pesquisa acadêmica está prevista para abril de 2026.

 

Considerado parte primordial do estudo acadêmico, primeiro sensor foi instalado no sítio aeroportuário em junho. Foto: Divulgação NOA

 

Na visão de Moreira, a iniciativa permitirá melhor compreensão da realidade climática experienciada na capital amapaense com base na coleta de dados mais precisos, além de possibilitar que pesquisas futuras sobre o tema tenham subsídios para ajudar em investigações relacionadas ao tema. “Com esse estudo, pretendemos preencher uma grande lacuna: a falta de estudos que analisem o microclima urbano das grandes cidades brasileiras. Na Amazônia, e mais especialmente no Amapá, temos ausência de dados confiáveis e que possam nos auxiliar a compreender melhor esse tema tão importante. Por isso, nossa expectativa é contribuir cada vez mais para pensar em alternativas para melhorar problemas climáticos atuais, como a elevada presença de ilhas de calor urbanas e o desconforto térmico em diversas cidades da região Norte”, avalia.

 

De acordo com Marco Antônio Migliorini, diretor-presidente da NOA, o apoio ao projeto reforça o papel da concessionária para além da operação do aeroporto, com dedicação para a solução das demandas locais, como é o caso de iniciativas voltadas ao desenvolvimento da ciência na região amazônica.

 

“É com muita alegria que recebemos esse grupo de pesquisadores em nosso aeroporto, tendo em vista a importância social que o estudo possui para as gerações futuras. Além de promover operações aéreas seguras e eficientes na capital do Amapá, a NOA tem o propósito de apoiar iniciativas que promovam real valor para a sociedade. Como exemplo, no último ano, o Aeroporto Alberto Alcolumbre recebeu pela primeira vez uma edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, evento que fomenta a divulgação científica e tecnológica, aproximando a ciência da população em atividades abertas, como exposições, palestras, apresentações culturais e workshops sobre temas científicos”, relembra.